quarta-feira, 8 de abril de 2009

Barragem do Azibo

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A barragem do Azibo encontra-se situada no concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança. A albufeira, com 410 ha de área é formada por três linhas de água (rio Azibo, ribeira do Azibeiro e ribeira do Reguengo) [1]. Toda a zona envolvente à albufeira do Azibo é paisagem protegida, onde é valorizado todo o seu património natural e a conservação da natureza e onde se faz a promoção do repouso e recreio ao ar livre. Possui praias fluviais com bandeira azul.
As praias desta albufeira dispõem de instalações sanitárias e duche, postos de primeiros socorros e acessos a pessoas de mobilidade reduzida. A qualidade da água, limpeza e a informação prestada aos banhistas, valeram-lhe este ano a nota máxima atribuída pela Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) [2].

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Fonte: [1] http://www.azibo.org; [2] Jornal Nordeste, 07/04/09.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

São Domingos de Monte Coxo

A capela de São Domingos de Gusmão (santo protector dos animais), também conhecida por São Domingos de Monte Coxo, devido a esta ficar situada no alto do monte com o mesmo nome fica nos limites das freguesias de Covas do Douro, Gouvinhas e Paços, pertencentes ao concelho de Sabrosa.
Aqui se realiza uma festa anual a 4 de Agosto. É uma festa cheia de crenças e tradições. No dia da romaria, as pessoas que têm animais (gado, galinhas, porcos), levam para casa uma vela embrulhada na imagem do santo e presa a um cordel. Quando um animal adoece, prendem o cordel à volta do pescoço do animal ou a uma pata, acendem a vela e rezam a São Domingos. Se o animal melhorar, oferecem uma peça de carne desse animal para o leilão, no dia da romaria.
Este local com potencialidades turísticas oferece uma vista magnífica do “reino maravilhoso” que Miguel Torga imortalizou nos seus livros.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Histórias fantásticas (I)

Encontro misterioso

Era a minha avó jovem e trabalhava para uns senhores abastados da aldeia quando presenciou algo de assustador. Naquele tempo, no verão havia falta de água na aldeia, obrigando as pessoas a fazer romarias à fonte velha, no cimo do povo para encher os cântaros. Como nesta estação do ano a água não abundava, quase sempre a espera se prolongava durante noite.

Foi durante uma dessas noites de verão a caminho de casa, ao chegar ao cruzamento do cruzeiro, que a minha avó sentiu um barulho estranho. Era tal e qual o cavalgar de um cavalo, pois reconhecia o bater das patas do animal no chão. O barulho tornou-se cada vez mais forte parecendo aproximar-se. Com algum receio, a minha avó encosta-se à parede de uma casa, vendo surgir um vulto da rua de onde tinha sentido o barulho. Uma figura com corpo de animal e com rosto humano, entra no cruzamento aproximando-se da minha avó. No pensamento da minha avó estava a ideia de ter dado de caras com o diabo. Ao passar por ela virou-se e este disse-lhe “quem vai, vai, quem fica, fica”.

Dito isto a fantasmagórica figura retomou a cavalgada e ao bater com as patas no chão largava faíscas incandescentes. Continuando com a cavalgada, a estranha figura saltou um muro que ladeava uma vinha e desapareceu no escuro.

Esta é uma história que a minha avó me contou a uns anos atrás. Seria este acontecimento uma estranha alucinação? Teria realmente acontecido este encontro com o diabo? A isso não posso responder, mas registo aqui as palavras que a minha avó me contou com tanta determinação, convicta que realmente teria avistado esta estranha criatura.