sábado, 13 de junho de 2009

Mosteiro de Castro de Avelãs

A cerca de 3 km de Bragança, na freguesia de Castro de Avelãs encontra-se o antigo mosteiro de São Salvador. Este mosteiro foi construído no século XII pelos monges beneditinos. Desempenhou papel preponderante no povoamento da região e serviu como hospedagem para os peregrinos na rota de Santiago de Compostela.

Em Março de 1318 o mosteiro recebeu como hóspede o duque de Lencastre, com a sua comitiva, na antevéspera do seu encontro com D. João I, no planalto de Babe, no âmbito do casamento da sua filha, D. Filipa de Lancastre, com o rei português [1].

O mosteiro foi extinto por uma bula do papa Paulo III em 22 de Maio de 1543. Com o passar do tempo, este mosteiro foi votado ao abando. Em 2005 sofreu obras de melhoramento a cargo do IPPAR, tendo recentemente concluído a primeira fase dos trabalhos no mosteiro.

[1] www.bragancanet.pt/patrimonio/avelas.htm

terça-feira, 2 de junho de 2009

Castelos transmontanos - Penas Róias

O castelo de Penas Róias, situado na freguesia com o mesmo nome e concelho de Mogadouro (distrito de Bragança), foi umas das mais importantes fortalezas medievais de Trás-os-Montes, desempenhando um papel importante na formação do reino de Portugal. A construção do castelo é atribuída aos Templários, sob a direcção do Mestre da Ordem D. Gualdim Pais. Devido ao estado avançado de degradação da velha fortaleza, foram realizadas recentemente obras de melhoramento, a cargo do IGESPAR, com vista ao reforço e consolidação da velha muralha e da torre de menagem [1].

[1] http://mogadouro.com

sábado, 23 de maio de 2009

Histórias fantásticas (II)

Um vulto no escuro

A alguns anos atrás aconteceu algo a um rapaz da minha aldeia, que marcou de certa forma a vida dele. Nos meses de Verão as gentes da aldeia levantam-se ainda de noite para irem trabalhar no campo. Numa dessas manhãs de Verão, Afonso, um jovem da aldeia, tinha saído de casa bem cedo. Era ainda escuro quando ele saiu de casa e se dirigia até ao ponto de encontro com os outros trabalhadores.

Depois de caminhar uns breves minutos, e ao chegar ao lugar do Espinheiro avistou um vulto. Era normal naquela época e àquela hora haver mais gente na rua. Pela silhueta pareceu-lhe a senhora Gracinda. Ao cruzar com o vulto que seguia em sua direcção ele cumprimentou-o. “Bom dia senhora Gracinda”. Naquele momento o vulto virou-se para ele e para surpresa de Afonso, ele não tinha rosto. Um vazio escuro preenchia o lugar que deveria ser o rosto da mulher. O medo apoderou-se de Afonso. Apavorado, começou a correr sem olhar para atrás até chegar à primeira casa habitada, pondo-se de imediato a bater à porta com tamanha intensidade até que alguém a veio abrir. Diz quem o viu naquele momento que ele estava completamente aterrorizado, tremia e escorria suor. Mais tarde, depois de ouvir as palavras de Afonso, constatei que algo o tinha aterrorizado bastante e que ele acreditava que o que tinha visto não era deste mundo.

Nota: os nomes na história são fictícios para manter o anonimato dos intervenientes.