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domingo, 13 de setembro de 2009

Flora do vale do rio Pinhão

A flora do vale do rio Pinhão é muito variada, sendo o vale do rio em grande parte dominado pela videira e oliveira. Destacam-se também entre as árvores cultivadas a laranjeira, figueira e a nespereira que aparecem com alguma frequência em hortas junto ao rio. Os matos são sobretudo compostos por sobreiro, azinheiras, medronheiros, giestas e pinheiros, podendo também aparecer o castanheiro (sobretudo mais junto à nascente do rio). Junto às margens do rio aparecem com frequência os amieiros e surgem também pequenos canaviais. A lista das ervas é extensa, onde se inclui a alfazema, o alecrim, a papoila, o fiolho, os juncos, os fetos, as silvas, a erva-longa, entre muitas outras.

sábado, 11 de julho de 2009

Moinho das Poldras - São Cristóvão do Douro


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O Moinho das Poldras fica situado na margem direita do rio Pinhão, na freguesia de São Cristóvão do Douro (Concelho de Sabrosa). Este moinho esteve a trabalhar até a década de 70 do século XX, onde trabalhou lá pela última vez Joaquim Amaral, um dos últimos moleiros da região ainda vivo. Este moinho é actualmente propriedade de Henrique Franco.
O nome do moinho deriva de no local existirem umas pedras em xisto e em granito espetadas sobre o rio e que serviam de passagem entre as margens, as quais se chamam de poldras. Na parte central do rio estas pedras já não são visíveis pois foram arrastadas por uma grande cheia no princípio do século XX.
Têm-se acesso a este moinho por uma estrada de terra batida a partir da freguesia. O local é frequentado para piqueniques e acampamentos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Moinho da Figueira

As margens do rio Pinhão foram outrora território povoado por moinhos de água. Até á década de 70 do século XX eram utilizados para moer cereais, como o milho, o trigo e a cevada. Abandonados na década de setenta, devido á concorrência das fábricas de moagens, estão actualmente em estado avançado de degradação e a precisar de obras de recuperação.
O Moinho da Figueira, propriedade da Junta de Freguesia de São Cristóvão do Douro, já foi alvo de alguns melhoramentos, facilitados pela abertura, há poucos meses, de uma estrada até ao local. Espera-se para breve mais obras no sentindo de transformar este moinho num posto de turismo, de modo a poder servir os turistas que visitam a freguesia.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Imagens do Rio Pinhão


O rio Pinhão ainda é em sua grande parte um destino de acesso limitado. Pelo que para melhor conhecer o rio, o ideal é dar um passeio a pé ao longo das suas margens. Além de se poder apreciar toda a natureza envolvente, é fácil encontrar locais nas suas margens para fazer piqueniques, e para relaxar um pouco à sombra dos inúmeros amieiros que crescem ao longo do seu curso. O rio possui pequenos areais e alguns açudes que antigamente serviam os moinhos, onde é possível dar uns mergulhos, pescar ou até mesmo andar de barco. Os moinhos, embora já em estado avançado de degradação, não deixam de ser um ponto de referência a visitar.

domingo, 22 de junho de 2008

Rio Pinhão

O rio Pinhão é um pequeno rio da região de Trás-os-Montes e Alto Douro e afluente da margem direita do rio Douro. O seu percurso tem 43 km e a sua bacia hidrográfica tem uma área de 280 km2 [1]. O rio nasce a uma cota de 900 m, próximo da povoação de Raiz do Monte, na freguesia de Minas de Jales (concelho de Vila Pouca de Aguiar) e desagua no Douro, na vila do Pinhão. A poucos metros da foz, desagua neste rio o ribeiro do Fontão.

Nos seus primeiros quilómetros o rio percorre vales de declive pouco acentuados, com predominância de rochas graníticas e com manchas de pinhais ao longo do seu percurso. Mais junto a foz, os vales são profundos com vertentes abruptas, de natureza xistosa. Nas suas encostas encontram-se as vinhas plantadas em patamares onde se destacam os muros em pedra. Nas margens deste rio podem-se encontrar inúmeros moinhos, desactivados e a maioria em avançado estado de degradação.

O coelho, a lebre, o javali, a raposa, o esquilo, a perdiz, o pintassilgo e o tordo são alguns dos animais que constituem a fauna do vale do rio Pinhão. Os amantes da pesca podem encontrar neste rio barbos, bogas, trutas, achigãs, escalos, percas e enguias.

A flora é muito variada podendo-se encontrar nas suas margens o pinheiro, o castanheiro (sobretudo mais junto à nascente do rio), a videira, o sobreiro, a oliveira, freixos, salgueiros, medronheiros, etc.

Recentemente no limite do concelho de Sabrosa, junto à freguesia de Torre do Pinhão foi construída uma barragem para abastecer a população dos concelhos de Sabrosa, Vila Real, Alijó e Peso da Régua, permitindo no futuro resolver o problema da falta de água nestes concelhos [2].


Bibliografia consultada:
[1] Alencoão, A. M. & Portugal Ferreira, M. R. Algumas características morfológicas da bacia hidrográfica e do percurso do rio Pinhão. UTAD/UC.
[2] “Barragem do Pinhão pronta”. Jornal de Noticias, 29 de Abril de 2008.