Pictures from Trás-os-Montes region, Douro region, Bragança, Portugal and others beautiful places
sábado, 30 de agosto de 2008
Rio Tua – O rio, o comboio e o fim de tudo!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Amoras silvestres
Está na época das amoras. As amora são o fruto das silvas (planta do género Rubus), um arbusto que cresce espontaneamente por todos os locais (bermas de caminhos, terrenos agrícolas, etc.). Nos meus tempos de criança, as amoras eram muito procuradas devido à sua doçura, e nós comíamos tantas, até ficarmos com as mãos e os lábios tingidos de roxo-escuro. Ainda hoje quando passo por um silvedo não resisto a tentação de apanhar umas amoras para comer. Este fruto faz-me lembrar uma lengalenga de criança, em que, em jeito de brincadeira fazíamos esta pergunta.
“Gostas de amoras?”
O outro respondia “sim”,
e nós dizíamos “olha vou dizer ao teu pai que já namoras”.
Este pequeno fruto silvestre, de cor escura, é muito apreciado pelas suas características, sendo usado para a confecção de doces, geleias, tortas, licores, etc. A apanha deste fruto é uma actividade comum em muitas aldeias do interior. Muitas pessoas dedicam-se a andar pelo campo a apanhar este fruto silvestre para depois vender para a indústria de transformação.
domingo, 17 de agosto de 2008
Feira medieval em Bragança
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Festas Brigantinas
Decorrem até ao próximo dia 22 de Agosto as festas da cidade de Bragança. E antes dos dias principais preenchidos por grandes actividades e espectáculos musicais, a festa faz-se durante estas noites na Praça Camões, onde se encontra sempre alguma animação. É nesse local que eu e alguns amigos nos temos juntado algumas noites, nas esplanadas que preenchem a praça, para desfrutar um pouco da frescura que as noites de Agosto nos proporcionam, aproveitando também para conversar um pouco e beber um copo sempre ao som da música dos concertos que por estas noites têm animado a praça.
domingo, 20 de julho de 2008
Uma noite em Vila Flor
Chegou o fim-de-semana. E ao contrário do que tem sido hábito, na noite desta sexta-feira não houve sessão de cinema. Há já uns dias que tínhamos planeado ir passar o fim-de-semana fora, mais propriamente
Sexta-feira ao fim da tarde estou eu de partida para Vila Flor. Era noite quando cheguei. Lá, encontrei-me com um grupo de amigos, que já me esperavam e fomos tomar café a um bar. Depois disso dirigimo-nos ao recinto das exposições, pois estava a decorrer a Terra Flor, feira de produtos e sabores. Passeamos pela feira e aproveitamos para dar uma vista de olhos pelas exposições e ouvir um pouco do concerto da Adelaide Ferreira.
Após o encerramento da feira e depois de muito tempo de conversa e algumas fotos pelo meio, fomos até um bar beber um copo e jogar setas. Acabamos a noite por volta das 5 da manhã na Jeremy’s, uma discoteca a poucos quilómetros da vila.
E este foi mais um fim-de-semana passado entre os melhores amigos, embora num sítio diferente do que tem sido habitual. Isto faz-me pensar aonde é que será o próximo!…
domingo, 22 de junho de 2008
Rio Pinhão
O rio Pinhão é um pequeno rio da região de Trás-os-Montes e Alto Douro e afluente da margem direita do rio Douro. O seu percurso tem
Nos seus primeiros quilómetros o rio percorre vales de declive pouco acentuados, com predominância de rochas graníticas e com manchas de pinhais ao longo do seu percurso. Mais junto a foz, os vales são profundos com vertentes abruptas, de natureza xistosa. Nas suas encostas encontram-se as vinhas plantadas em patamares onde se destacam os muros
O coelho, a lebre, o javali, a raposa, o esquilo, a perdiz, o pintassilgo e o tordo são alguns dos animais que constituem a fauna do vale do rio Pinhão. Os amantes da pesca podem encontrar neste rio barbos, bogas, trutas, achigãs, escalos, percas e enguias.
A flora é muito variada podendo-se encontrar nas suas margens o pinheiro, o castanheiro (sobretudo mais junto à nascente do rio), a videira, o sobreiro, a oliveira, freixos, salgueiros, medronheiros, etc.
Recentemente no limite do concelho de Sabrosa, junto à freguesia de Torre do Pinhão foi construída uma barragem para abastecer a população dos concelhos de Sabrosa, Vila Real, Alijó e Peso da Régua, permitindo no futuro resolver o problema da falta de água nestes concelhos [2].
[1] Alencoão, A. M. & Portugal Ferreira, M. R. Algumas características morfológicas da bacia hidrográfica e do percurso do rio Pinhão. UTAD/UC.
[2] “Barragem do Pinhão pronta”. Jornal de Noticias, 29 de Abril de 2008.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Noite de trovoada
Nos meus tempos de criança, eu e os meus irmãos costumávamos ficar em casa da minha avó sempre que os meus pais tinham que sair para algum lado. Nesses dias de verão juntávamo-nos com os meus primos e ficávamos longas horas na sala a brincar. Os fins de tarde eram caracterizados pelas enormes trovoadas que se fazem sentir na região. Eu lembro-me que quando começavam as trovoadas a minha avó costumava sentar-se na varanda a assistir e nós fugíamos todos para debaixo da mesa da sala ou então íamos dormir.
Certo dia de verão, com o aproximar da noite uma forte trovoada abateu-se sobre a minha aldeia. O calor seco que antes se fazia sentir no ar e as nuvens escuras que tapavam o céu era um prenúncio do que estava para vir. Era uma trovoada bem forte. O barulho que se seguia aos relâmpagos era tão intenso que a casa tremia toda. Nesse dia, em vez de me esconder como sempre fazia, aproximei-me da porta da varanda seguindo os passos da minha avó. Olhei pelos vidros da porta por breves instantes. Alguns clarões iluminaram a paisagem, seguiu-se um barulho ensurdecedor que me paralisou de medo. Vencendo algum do meu medo abri a porta e dirigi-me para o banco. Timidamente fui conquistando o meu espaço junto à minha avó. O que se via dali era um fenómeno espectacular e ao mesmo tempo assustador. Apesar do medo, a adrenalina tomava conta de mim fazendo-me viver com enorme emoção cada relâmpago e o seu trovejar. E ali ficava eu em frente à trovoada, parecendo querer desafiar os próprios relâmpagos tentando lhe dizer “eu não tenho medo de ti”. Minha avó assistia aquele espectáculo com natural satisfação, com o olhar fixo nas descargas eléctricas que cruzavam o céu escuro. Sempre que olhava para ela via o seu olhar perdido entre os relâmpagos que se sucediam, e eu não podia deixar de notar alguma alegria estampada no seu rosto, como se ela estivesse a agradecer a Deus pelo espectáculo que lhe tinha sido oferecido. Olhar para ela só me dava mais força para continuar ali a observar e admirar esta força da natureza. Ficámos ali sentados em silêncio durante algum tempo até que a trovoada passasse. Ainda hoje quando estou perante este fenómeno atmosférico, desloco-me à varanda, com respeito mas sem medo fico ali durante bastante tempo a contemplar este presente da natureza.
domingo, 8 de junho de 2008
Nas bombas de gasolina
Sempre que vou de fim-de-semana até a minha aldeia, costumo passar por Mirandela para abastecer o carro nas bombas de gasolina do Feira Nova. Sempre se poupam alguns cêntimos. E ao preço que a gasolina está temos de escolher os locais onde ela seja mais barata.
Há uns tempos atrás, fui de fim-de-semana e dirigi-me ao hipermercado para abastecer. Quando cheguei ao posto de combustível pus-me na fila. Fiquei atrás de um volkswagen azul-escuro. Quando chega a vez do volkswagen abastecer, e após este ter parado, uma mulher de meia-idade sai de dentro do carro e desloca-se para a sua traseira onde fica a olhar o céu durante alguns segundos, agitando os seus óculos escuros. “Que chique esta”, pensei eu. Dirige-se depois ao local dos papéis e com uma calma alentejana, tira um papel, tira dois, tira três, tira quatro…. “Será que ela não pára?” pergunto eu para mim mesmo… tira 5. Marca o valor que vai encher e olha para o meu carro, talvez para ouvir a música que se fazia ouvir do meu carro… pegou na mangueira servindo-se dos papéis para não se sujar e lentamente dirigiu-se para o lado esquerdo do carro onde se encontrava o depósito da gasolina. Pega num dos papéis e limpa o tampão… ai que desespero! A mulher não se apercebe que há mais gente à espera!!!. A fila acumulava-se atrás de mim. Mete a mangueira no depósito e mais uma vez ajeita os óculos. Depois de abastecer recolhe a mangueira, sempre tudo muito devagar. Deixa a mangueira e fica a olhar para a parte traseira do carro. Uma película fina de poeira sobre o carro indicava que ele não era lavado há algum tempo. Com os papéis na mão ela começa a olhar para todos os lados “Mas o que vai ela agora fazer com aqueles papéis todos?” pensei eu. Finalmente descobre um recipiente para colocar os papéis e muito ligeiramente os coloca lá (salve-se ao menos a atitude!!!) metendo-se no carro
segunda-feira, 2 de junho de 2008
O jogo do Chincalhão
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domingo, 18 de maio de 2008
The Mysterious White Light
It was something extraordinary. Much as I try to imagine what it would be, still say I do not know what kind of light that was what or the source of the light. For me this event remains a mystery.
terça-feira, 25 de março de 2008
O Douro
O Douro
Por vezes sou tentado a parar
E fixar,
Os olhos numa das mais admiráveis belezas.
Sinto-me apaixonado por tudo o que vejo
E no meu pensamento há o desejo
De nunca mais parar de te olhar.
No meu coração marcas tudo o que sou
E orgulhoso por isso me sinto,
Pois é muita a tua fama
E para quem te ama
Mil riquezas de ti tira.
É bonita a tua paisagem
E nos meus olhos fica a miragem
Dum éden que Baco governa
As aldeias…o rio…
As vinhas…tudo é um tesouro
E quem te vê não esquece
O lindo que tu és ó Douro!
Valentim Coelho
domingo, 10 de fevereiro de 2008
2036 – O fim?
A Terra tem um registo de impactos violentos, sendo que alguns foram capazes de provocar a extinção de uma grande percentagem das espécies vivas, como é exemplo a cratera Chicxulub na província do Iucatão no México.
Embora se esteja a trabalhar no campo das probabilidades, o perigo existe, e seria importante que se unissem esforços no desenvolvimento de soluções tecnológicas capazes de evitar este tipo de colisões. E como diz o ditado, mais vale prevenir que remediar, não vá o céu um dia nos cair em cima da cabeça.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Selos
Filatelia é o estudo e o colecionismo de selos postais e materiais relacionados (wikipédia). O selo foi criado em Inglaterra no século XIX e desde então tornou-se um dos mais populares passatempos.
Estes são alguns dos selos da minha colecção, mas como alguém disse, neste momento eu sou mais um ajuntador que coleccionador, pois este passatempo requer muito tempo. Quem sabe um dia mais tarde eu dedique mais tempo à minha colecção. A minha colecção é constituída por selos dos mais diversos países e dos mais diversos temas (animais, plantas, exploração espacial, pontes, barcos, reis, etc.). Dela fazem parte alguns dos selos mais antigos de Portugal
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Um pouco de paz
domingo, 11 de novembro de 2007
Dia de formação
São 07:50 da manhã, toca a levantar! Tenho de tomar o pequeno-almoço rápido e ainda ir para Mogadouro. Desço as escadas e deparo-me com um manto branco de gelo sobre o meu carro. Já faz frio em Bragança, e à noite a temperatura desce aos 0 graus. Ligo o aquecimento e espero um pouco que o gelo derreta. Depois é meter-me à estrada que o tempo urge.
Depois de sair da cidade de Bragança, ando um pouco pelo IP4 até ao cruzamento de Rio Frio. A partir daqui espera-me uma estrada sinuosa, em alguns sítios maltratada, rasgada sobre o planalto mirandês. Mas é a partir daqui que eu começo a gostar da viagem. O verdadeiro Trás-os-Montes só se sente quando percorrido pelas estradas nacionais.
Após passar Argoselo encontro alguns veículos de tracção animal. Sim, carroças puxadas por burros, e isso é uma constante até Carção. Deixando Carção para trás espera-me alguns quilómetros de estrada com curvas de ângulo muito apertado, e é assim até Vimioso.
Saio de Vimioso e apanho a Nacional 219, esta já é uma estrada agradável e sempre dá para acelerar mais um pouco. Aproveito também para contemplar o planalto que se estende á minha frente, reparo em alguns soutos que estão à beira da estrada, e gente que aproveita o lindo dia de sol para apanhar a castanha.
Passo a povoação de Campo de Víboras e de Algoso. Depois daqui a estrada é horrível e tenho que ter mais cuidado na condução.
Após passar a ponte do Rio Angueira reparo numa pequena torre plantada sobre as escarpas do rio, o castelo de Algoso. Aqui a paisagem é caracterizada por um relevo mais ondulante, e o sobreiro é uma espécie que predomina. Paro o carro e aproveito para tirar umas fotografias. Retomo a viagem e mais à frente tenho que parar o carro para deixar passar um rebanho de ovelhas. Depois de o pastor com o seu cão ter arredado o rebanho continuo a minha marcha. Ao passar pelo cruzamento Penas Roias avista outro castelo, e nasce em mim uma vontade para lá passar. Mas agora não posso, talvez na viagem de vinda. Estou quase a chegar a Mogadouro, passei pelo pequeno aeródromo, um sinal de que a vila é perto. Aqui a paisagem é revestida por campos de amendoeiras e alguns olivais.
Chego finalmente a Mogadouro e os meus formandos já estão à minha espera. Sei que o dia é longo, mas o entusiasmo demonstrado pelos meus formandos motiva-me imenso e nem sequer dou conta das horas passar. À hora de almoço e após indicação dos meus formandos aproveito para ir ao castelo de Mogadouro, e conhecer um pouco da parte antiga da vila. Aproveito também para conhecer um pouco mais da vila aventurando-me pelas suas ruas até ir dar às piscinas. Mogadouro não deixa de ser uma vila interessante que merece ser visitada.
Após um dia de aulas, faço a viagem de regresso. Agora aproveito para visitar o castelo de Penas Roias. Este castelo é uma pequena torre construída em cima de fraga. É impressionante como toda aquela pedra foi levada para a sua construção. Deste alto avista-se uma pequena barragem. O planalto é muito lindo visto daqui.
Bem tenho de me meter outra vez á estrada. Faço o percurso tranquilamente, ao som das músicas de um cd que gravei para me ajudar a passar o tempo das viagens. Ao chegar a Outeiro ainda tenho tempo de fazer um pequeno desvio para ir ver uma magnífica igreja. Aproveitei para tirar mais umas fotografias.
É com o cair da noite que eu chego a Bragança, entro pelas suas ruas e avenidas cheias de transito e depois de muitos para e arranca chego a casa. Amanhã tenho de voltar novamente a Mogadouro, mas sei que a viagem não me vai custar.