segunda-feira, 30 de março de 2009

Histórias fantásticas (I)

Encontro misterioso

Era a minha avó jovem e trabalhava para uns senhores abastados da aldeia quando presenciou algo de assustador. Naquele tempo, no verão havia falta de água na aldeia, obrigando as pessoas a fazer romarias à fonte velha, no cimo do povo para encher os cântaros. Como nesta estação do ano a água não abundava, quase sempre a espera se prolongava durante noite.

Foi durante uma dessas noites de verão a caminho de casa, ao chegar ao cruzamento do cruzeiro, que a minha avó sentiu um barulho estranho. Era tal e qual o cavalgar de um cavalo, pois reconhecia o bater das patas do animal no chão. O barulho tornou-se cada vez mais forte parecendo aproximar-se. Com algum receio, a minha avó encosta-se à parede de uma casa, vendo surgir um vulto da rua de onde tinha sentido o barulho. Uma figura com corpo de animal e com rosto humano, entra no cruzamento aproximando-se da minha avó. No pensamento da minha avó estava a ideia de ter dado de caras com o diabo. Ao passar por ela virou-se e este disse-lhe “quem vai, vai, quem fica, fica”.

Dito isto a fantasmagórica figura retomou a cavalgada e ao bater com as patas no chão largava faíscas incandescentes. Continuando com a cavalgada, a estranha figura saltou um muro que ladeava uma vinha e desapareceu no escuro.

Esta é uma história que a minha avó me contou a uns anos atrás. Seria este acontecimento uma estranha alucinação? Teria realmente acontecido este encontro com o diabo? A isso não posso responder, mas registo aqui as palavras que a minha avó me contou com tanta determinação, convicta que realmente teria avistado esta estranha criatura.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Rio de Onor

Freguesia do concelho de Bragança, com 126 habitantes (2001). Fica situada no extremo nordeste do país, entre as serras de Montesinho, Sanábria e Guadramil, e separada de uma freguesia espanhola com o mesmo nome, pelo rio Onor, afluente do rio Sabor.

As casas são de pedra solta (xisto), cobertas de ardósia. Característico desta aldeia é o regime comunitário quanto à vida agrícola, em que há partilha e ajuda entre os seus habitantes.


Fonte: Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, 16º Volume, 1983.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Onor


sábado, 21 de março de 2009

Percurso pedestre – Rio de Onor

21 de Março, dia mundial da árvore e data oficial do início da Primavera. Nada melhor do que ir para o campo caminhar. Juntei-me com uns amigos e fomos apanhar o autocarro, às 9 da manhã, que nos levou até a aldeia de Rio de Onor. O percurso de hoje tinha 11 km e uma duração estimada de 2h30. Foi feito nas encostas e no vale do rio Onor na referida aldeia junto à fronteira com Espanha. Depois da caminhada almoçamos por lá e regressamos a Bragança perto das 15 horas.
Os passeios pedestres encontram-se dentro das actividades patrocinadas pela Câmara Municipal de Bragança.

domingo, 15 de março de 2009

Imagens de Bragança III



A Brigantia, assim baptizada pelos Celtas, acordou hoje com um céu azul claro e muito sol. O Inverno frio que se tem feito sentir parece ter os dias contados e as temperaturas mais amenas vão-se fazendo sentir, convidando as pessoas a sair de casa. Hoje o dia estava agradável e eu aproveitei para dar um passeio e tirar algumas fotos.

terça-feira, 10 de março de 2009

Moinho da Figueira

As margens do rio Pinhão foram outrora território povoado por moinhos de água. Até á década de 70 do século XX eram utilizados para moer cereais, como o milho, o trigo e a cevada. Abandonados na década de setenta, devido á concorrência das fábricas de moagens, estão actualmente em estado avançado de degradação e a precisar de obras de recuperação.
O Moinho da Figueira, propriedade da Junta de Freguesia de São Cristóvão do Douro, já foi alvo de alguns melhoramentos, facilitados pela abertura, há poucos meses, de uma estrada até ao local. Espera-se para breve mais obras no sentindo de transformar este moinho num posto de turismo, de modo a poder servir os turistas que visitam a freguesia.