Os fungos do género Armillaria são na sua maioria patogénicos, causadores de podridões radiculares em muitas espécies florestais e agrícolas (na imagem é visível ataques em pinheiros e castanheiro), levando na maior parte dos casos à morte das árvores. Uma característica destes fungos é a formação de rizomorfos que são capazes de transportar alimento por grandes distâncias. Entre as espécies deste género há uma que se destaca pelas suas características especiais. A Armillaria ostoyae (cogumelo do mel) encontra-se entre os maiores organismos vivos no planeta. Num exemplar encontrado nos EUA, os rizormofos desta espécie espalharam-se durante mais de 2000 anos matando árvores enquanto se desenvolvia, cobrindo uma área de quase 900 ha e com um peso estimado a rondar os 10000 kg.
Pictures from Trás-os-Montes region, Douro region, Bragança, Portugal and others beautiful places
terça-feira, 3 de março de 2009
No mundo dos fungos – A Armillaria
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Gouvães do Douro
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Capela de Santa Marinha
É caracterizada por uma enorme romaria que atrai grande parte da população do distrito, em louvor do Sr. Jesus e de Santa Marinha. A festa realiza-se no dia do Espírito Santo.
Fonte: Melo, A.M., 2005. Nota histórica sobre Provesende, sua igreja e órgão.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O castanheiro, árvore milenar
O castanheiro é uma árvore da família das Fagaceas e do género Castanea. É uma árvore de grandes dimensões tendo em média 15-20 metros de altura podendo chegar aos 30 metros e mais de 6 metros largura.
Existem exemplares de castanheiros extraordinários pela sua dimensão. Estes exemplares são árvores de interesse público, pois pelo seu porte, desenho, idade e raridade se distinguem dos outros exemplares.
A longevidade do castanheiro é uma das suas propriedades mais notáveis, podendo alcançar os 3000 anos. É a árvore da Europa que mais anos pode viver. No mundo só é superada por duas espécies, uma árvore do género Pinus que ocorre nas Montanhas Rochosas (EUA) que pode chegar aos 4500 anos e a sequóia dos bosques da costa oeste dos Estados Unidos, que chega aos 3200 anos [1].
Aqui deixo fotografias de alguns castanheiros que resistindo ao rigor das estações do ano e dos séculos, se tornaram autênticos monumentos vivos que embelezam a paisagem transmontana.
[1] Cortizo, E.V., Madriñán, M.L.V., Madriñán, F.V., 1999. O castiñeiro: Bioloxía e Patoloxía. Consello da Cultura Galega, Santiago de Compostela.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Postal de Trás-os-Montes
Trás-os-Montes – A região de Trás-os-Montes fazia parte das seis regiões administrativas, em que se encontrava dividido o território de Portugal no século XV. Com a divisão do país em distritos, em 1835, a província de Trás-os-Montes passou a agrupar os distritos de Bragança e Vila Real. Em 1936, com as novas reformas administrativas, a região natural de Trás-os-Montes e a região natural do Alto Douro foram agrupadas na província de Trás-os-Montes e Alto Douro [1], designação que ainda se mantêm na actualidade.
É com um pouco de história que volto a colocar esta postagem sobre Trás-os-Montes, região que já tive a oportunidade de percorrer e onde encontrei lugares que nos marcam quer pela história que os envolve quer pela beleza paisagística.
[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%A1s-os-Montes_(prov%C3%ADncia)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Nevoeiro no vale
Este fenómeno meteorológico é muito frequente no vale do rio Pinhão, como se pode ver pelas fotos, pois as características orográficas da região permitem a sua formação. Por vezes estas nuvens mantêm-se no vale por mais de 15 dias, situação nada agradável para quem por lá vive.
[1] Forsdyke, A.G., 1969. The Weather Guide.