Os cogumelos são fungos que crescem espontaneamente em todos os tipos de bosques, principalmente na Primavera e Outono, época em que as condições climatéricas lhes são favoráveis. A maior partes dos cogumelos são comestíveis e bastante apreciados na mais requintada gastronomia, mas também os há venenosos, pelo que há necessidade de ter um grande conhecimento para a sua colheita. A elevada procura de cogumelos silvestres, quer para a gastronomia quer devido aos seus efeitos medicinais, leva a que a colheita destes se faça de forma intensiva e descontrolada pondo por vezes em causa alguns ecossistemas.
As florestas transmontanas possuem uma micoflora bastante diversificada e é fácil encontrá-los por entre os castanheiros, os carvalhos ou pinheiros. Aqui deixo algumas fotos dos cogumelos que se podem encontrar na região.
“Num universo cujo tamanho está para além da imaginação humana, onde o nosso mundo flutua como um grão de poeira no vazio da noite, os homens cresceram inconcebivelmente sós.” [1].
O ser humano, desde há muito que se questiona sobre a sua existência no universo. Será que estamos sozinhos no universo ou existem muitas outras Terras espalhadas pelo cosmos? Já foram descobertos mais de 200 planetas extra-solares, mas sem sinais de vida extraterrestre até ao momento. E sempre que surge a notícia da descoberta de mais um planeta, os nossos olhos viram-se para o céu na esperança de que esse tal planeta habitado apareça. Em Abril de 2007 foi anunciada a descoberta do Planeta Gliese (Gliese 581C) que orbita a estrela anã vermelha (Gliese 581) na constelação de Libra. Este planeta descoberto por astrónomos europeus fica a 20,5 anos-luz da Terra, tem um diâmetro 50% maior que a Terra e com uma gravidade 1,6 superior ao nosso planeta. Os cientistas acreditam que este planeta tem condições para abrigar vida, chegando mesmo ao ponto de no passado dia 9 de Outubro alguns cientistas terem enviado através do radiotelescópio situado na cidade de Evpatoria (Ucrânia) mensagens com fotos, desenhos e mensagens de texto. Percorrendo o universo à velocidade da luz, as mensagens vão chegar ao planeta Gliese no ano 2029. Se por acaso por lá existir vida inteligente, com capacidade de entender as nossas mensagens, e se nos enviarem uma mensagem de volta, obteremos uma resposta em 2049! Ficaremos então a aguardar por notícias de um outro mundo!!
Bibliografia Consultada: [1] – Loren Eiseley, The immense Journey (1946) http://pt.wikipedia.org/wiki/Gliese_581_c www.BBCBrasil.com, 09 de Outubro de 2008
As rotundas normalmente de geometria circular servem para regular o tráfego rodoviário, melhorando a circulação no interior das localidades. Algumas delas possuem magníficas obras de arte que embelezam o espaço urbano.
Bragança não é excepção e também tem as suas rotundas. Podemos encontrar nas principais entradas da cidade rotundas com esculturas alusivas à região. A rotunda das cantarias, no alto das Cantarias, a rotunda dos “burros”, ao fundo da Avenida do Sabor, a rotunda do Lavrador ou dos “touros” em Vale Dálvaro e a rotunda na saída da avenida Abade de Baçal em direcção a Vinhais, com um monumento alusivo ao cão de gado transmontano.
Em 2002 fiz um passeio com umas amigas a Salamanca (Espanha), que coincidiu com o ano em que esta cidade foi capital europeia da cultura. Como era a primeira vez que visitávamos Salamanca, aproveitamos o dia para percorrer a parte antiga da cidade e visitar alguns dos monumentos. Depois de termos visitado a catedral nova de Salamanca e quando estávamos de saída, deparamo-nos com pequeno grupo de pessoas, que pareciam japoneses, a olhar com grande espanto para os adornos da porta principal, tirando também algumas fotografias. Após eles se terem ido embora, nós aproximamo-nos do local começamos a olhar para ver se havia algo de anormal. Ficamos ali parados durante algum tempo sem reparar em nada de especial. Passado algum tempo descobri no meio daqueles adornos todos um astronauta. Que estranho, pensei eu!! Uma catedral do Séc. XVI com um astronauta esculpido… Viemos embora de Salamanca sem saber o porquê de tal imagem. De facto isso tornou-se um mistério para mim, até que passado 3 meses quando voltei a Salamanca para três dias de trabalho na universidade, quando dávamos um pequeno passeio pelas ruas, apareceu alguém que ganhava a vida entre os turistas a descrever a história da cidade e em troca de algumas moedas, nos contou a historia do astronauta. Fiquei a saber então que a catedral tinha sido restaurada em 1992, e que os pedreiros quiseram deixar uma marca do século XX, para a posteridade. O astronauta, símbolo da aventura espacial e da chegada do Homem à lua é uma marca do século XX que sempre será recordada.
“O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.” [1]
Este poema bem pode traduzir o sentimento dos cidadãos das povoações ribeirinhas do Tua. O vale do Tua, proporciona-nos uma paisagem magnífica de um rio que se soltou das amarras e rasgou caminho por entre escarpas em direcção ao Douro. As suas margens rochosas formam muralhas que se elevam em direcção à foz protegendo este pequeno paraíso que é o rio Tua. Escavada nas escarpas acompanha o curso do rio, a linha de comboio do Tua, considerada uma das mais belas linhas férreas em termos paisagísticos. A viagem de comboio faz-se em ritmo lento pois o relevo irregular e as encostas de declive acentuado não permitem grandes velocidades. A linha do tua não deixa de ser um cenário fantástico, quer pela paisagem envolvente, pelas pontes que atravessa e os túneis quer pela sua passagem por escarpas tão inclinadas que nos dão a sensação de o comboio estar a sobrevoar o rio. Eu jamais esquecerei as viagens que fiz da aldeia do Tua para Mirandela a uns anos atrás, sempre com o olhar colado à paisagem que ia surgindo em frente aos meus olhos, procurando descobrir todos os detalhes, de um mundo que não parecia ser o meu! Mas nem tudo é belo neste paraíso e nuvens negras ameaçam um vale que mantém o seu aspecto original e quase inalterado há milhões de anos. Uma barragem ameaça cobrir de água esta maravilha da natureza, fazendo desaparecer um rio que se esconde por entre abruptas escarpas e submergindo uma das mais belas linhas de comboio.
Existem diversos sítios da Internet de interesse sobre o rio Tua e a linha de comboio onde se encontra bastante informação e belíssimas fotos. Aqui deixo alguns, de certo mais haverá.
Está na época das amoras. As amora são o fruto das silvas (planta do género Rubus), um arbusto que cresce espontaneamente por todos os locais (bermas de caminhos, terrenos agrícolas, etc.). Nos meus tempos de criança, as amoras eram muito procuradas devido à sua doçura, e nós comíamos tantas, até ficarmos com as mãos e os lábios tingidos de roxo-escuro. Ainda hoje quando passo por um silvedo não resisto a tentação de apanhar umas amoras para comer. Este fruto faz-me lembrar uma lengalenga de criança, em que, em jeito de brincadeira fazíamos esta pergunta.
“Gostas de amoras?”
O outro respondia “sim”,
e nós dizíamos “olha vou dizer ao teu pai que já namoras”.
Este pequeno fruto silvestre, de cor escura, é muito apreciado pelas suas características, sendo usado para a confecção de doces, geleias, tortas, licores, etc. A apanha deste fruto é uma actividade comum em muitas aldeias do interior. Muitas pessoas dedicam-se a andar pelo campo a apanhar este fruto silvestre para depois vender para a indústria de transformação.
Andava eu a pensar no que iria fazer este fim-de-semana quando resolvi entrar na máquina do tempo e dar um passeio. Carreguei no botão e zzzzzzzas… transportei-me para o passado. Regressei á Idade Média mesmo em frente ás muralhas do castelo de Bragança. Decidi entrar. Á medida que ia subindo a viela, o som da música dos trovadores ia aumentando. Ao chegar ao pé do castelo vi-me envolvido por um mar de gente que caminhava de um lado para o outro. Um cavaleiro que transportava uma bandeira cavalgava por entre a multidão. Dezenas de tendas enchiam o largo do castelo com os mais variados produtos e as pessoas apinhavam-se em frente às tendas para observar ou fazer as suas compras. Num outro lado algumas pessoas cozinhavam algo junto às tabernas. O cheiro a comida pairava no ar. No centro do largo um aglomerado de pessoas faziam roda para ouvir com atenção um contador de histórias. Estava a decorrer uma feira medieval.
Decorrem até ao próximo dia 22 de Agosto as festas da cidade de Bragança. E antes dos dias principais preenchidos por grandes actividades e espectáculos musicais, a festa faz-se durante estas noites na Praça Camões, onde se encontra sempre alguma animação. É nesse local que eu e alguns amigos nos temos juntado algumas noites, nas esplanadas que preenchem a praça, para desfrutar um pouco da frescura que as noites de Agosto nos proporcionam, aproveitando também para conversar um pouco e beber um copo sempre ao som da música dos concertos que por estas noites têm animado a praça.
Chegou o fim-de-semana. E ao contrário do que tem sido hábito, na noite desta sexta-feira não houve sessão de cinema. Há já uns dias que tínhamos planeado ir passar o fim-de-semana fora, mais propriamente em Vila Flor, a “capital do mundo” como alguns dos vilaflorenses lhe chamam.
Sexta-feira ao fim da tarde estou eu de partida para Vila Flor. Era noite quando cheguei. Lá, encontrei-me com um grupo de amigos, que já me esperavam e fomos tomar café a um bar. Depois disso dirigimo-nos ao recinto das exposições, pois estava a decorrer a Terra Flor, feira de produtos e sabores. Passeamos pela feira e aproveitamos para dar uma vista de olhos pelas exposições e ouvir um pouco do concerto da Adelaide Ferreira.
Após o encerramento da feira e depois de muito tempo de conversa e algumas fotos pelo meio, fomos até um bar beber um copo e jogar setas. Acabamos a noite por volta das 5 da manhã na Jeremy’s, uma discoteca a poucos quilómetros da vila.
E este foi mais um fim-de-semana passado entre os melhores amigos, embora num sítio diferente do que tem sido habitual. Isto faz-me pensar aonde é que será o próximo!…
O rio Pinhão é um pequeno rio da região de Trás-os-Montes e Alto Douro e afluente da margem direita do rio Douro. O seu percurso tem 43 km e a sua bacia hidrográfica tem uma área de 280 km2 [1]. O rio nasce a uma cota de 900 m, próximo da povoação de Raiz do Monte, na freguesia de Minas de Jales (concelho de Vila Pouca de Aguiar) e desagua no Douro, na vila do Pinhão. A poucos metros da foz, desagua neste rio o ribeiro do Fontão.
Nos seus primeiros quilómetros o rio percorre vales de declive pouco acentuados, com predominância de rochas graníticas e com manchas de pinhais ao longo do seu percurso. Mais junto a foz, os vales são profundos com vertentes abruptas, de natureza xistosa. Nas suas encostas encontram-se as vinhas plantadas em patamares onde se destacam os muros em pedra. Nas margens deste rio podem-se encontrar inúmeros moinhos, desactivados e a maioria em avançado estado de degradação.
O coelho, a lebre, o javali, a raposa, o esquilo, a perdiz, o pintassilgo e o tordo são alguns dos animais que constituem a fauna do vale do rio Pinhão. Os amantes da pesca podem encontrar neste rio barbos, bogas, trutas, achigãs, escalos, percas e enguias.
A flora é muito variada podendo-se encontrar nas suas margens o pinheiro, o castanheiro (sobretudo mais junto à nascente do rio), a videira, o sobreiro, a oliveira, freixos, salgueiros, medronheiros, etc.
Recentemente no limite do concelho de Sabrosa, junto à freguesia de Torre do Pinhão foi construída uma barragem para abastecer a população dos concelhos de Sabrosa, Vila Real, Alijó e Peso da Régua, permitindo no futuro resolver o problema da falta de água nestes concelhos [2].
Bibliografia consultada: [1] Alencoão, A. M. & Portugal Ferreira, M. R. Algumas características morfológicas da bacia hidrográfica e do percurso do rio Pinhão. UTAD/UC.
[2] “Barragem do Pinhão pronta”. Jornal de Noticias, 29 de Abril de 2008.
Nos meus tempos de criança, eu e os meus irmãos costumávamos ficar em casa da minha avó sempre que os meus pais tinham que sair para algum lado. Nesses dias de verão juntávamo-nos com os meus primos e ficávamos longas horas na sala a brincar. Os fins de tarde eram caracterizados pelas enormes trovoadas que se fazem sentir na região. Eu lembro-me que quando começavam as trovoadas a minha avó costumava sentar-se na varanda a assistir e nós fugíamos todos para debaixo da mesa da sala ou então íamos dormir.
Certo dia de verão, com o aproximar da noite uma forte trovoada abateu-se sobre a minha aldeia. O calor seco que antes se fazia sentir no ar e as nuvens escuras que tapavam o céu era um prenúncio do que estava para vir. Era uma trovoada bem forte. O barulho que se seguia aos relâmpagos era tão intenso que a casa tremia toda. Nesse dia, em vez de me esconder como sempre fazia, aproximei-me da porta da varanda seguindo os passos da minha avó. Olhei pelos vidros da porta por breves instantes. Alguns clarões iluminaram a paisagem, seguiu-se um barulho ensurdecedor que me paralisou de medo. Vencendo algum do meu medo abri a porta e dirigi-me para o banco. Timidamente fui conquistando o meu espaço junto à minha avó. O que se via dali era um fenómeno espectacular e ao mesmo tempo assustador. Apesar do medo, a adrenalina tomava conta de mim fazendo-me viver com enorme emoção cada relâmpago e o seu trovejar. E ali ficava eu em frente à trovoada, parecendo querer desafiar os próprios relâmpagos tentando lhe dizer “eu não tenho medo de ti”. Minha avó assistia aquele espectáculo com natural satisfação, com o olhar fixo nas descargas eléctricas que cruzavam o céu escuro. Sempre que olhava para ela via o seu olhar perdido entre os relâmpagos que se sucediam, e eu não podia deixar de notar alguma alegria estampada no seu rosto, como se ela estivesse a agradecer a Deus pelo espectáculo que lhe tinha sido oferecido. Olhar para ela só me dava mais força para continuar ali a observar e admirar esta força da natureza. Ficámos ali sentados em silêncio durante algum tempo até que a trovoada passasse. Ainda hoje quando estou perante este fenómeno atmosférico, desloco-me à varanda, com respeito mas sem medo fico ali durante bastante tempo a contemplar este presente da natureza.
Sempre que vou de fim-de-semana até a minha aldeia, costumo passar por Mirandela para abastecer o carro nas bombas de gasolina do Feira Nova. Sempre se poupam alguns cêntimos. E ao preço que a gasolina está temos de escolher os locais onde ela seja mais barata.
Há uns tempos atrás, fui de fim-de-semana e dirigi-me ao hipermercado para abastecer. Quando cheguei ao posto de combustível pus-me na fila. Fiquei atrás de um volkswagen azul-escuro. Quando chega a vez do volkswagen abastecer, e após este ter parado, uma mulher de meia-idade sai de dentro do carro e desloca-se para a sua traseira onde fica a olhar o céu durante alguns segundos, agitando os seus óculos escuros. “Que chique esta”, pensei eu. Dirige-se depois ao local dos papéis e com uma calma alentejana, tira um papel, tira dois, tira três, tira quatro…. “Será que ela não pára?” pergunto eu para mim mesmo… tira 5. Marca o valor que vai encher e olha para o meu carro, talvez para ouvir a música que se fazia ouvir do meu carro… pegou na mangueira servindo-se dos papéis para não se sujar e lentamente dirigiu-se para o lado esquerdo do carro onde se encontrava o depósito da gasolina. Pega num dos papéis e limpa o tampão… ai que desespero! A mulher não se apercebe que há mais gente à espera!!!. A fila acumulava-se atrás de mim. Mete a mangueira no depósito e mais uma vez ajeita os óculos. Depois de abastecer recolhe a mangueira, sempre tudo muito devagar. Deixa a mangueira e fica a olhar para a parte traseira do carro. Uma película fina de poeira sobre o carro indicava que ele não era lavado há algum tempo. Com os papéis na mão ela começa a olhar para todos os lados “Mas o que vai ela agora fazer com aqueles papéis todos?” pensei eu. Finalmente descobre um recipiente para colocar os papéis e muito ligeiramente os coloca lá (salve-se ao menos a atitude!!!) metendo-se no carro em seguida. Bem, eu nunca tinha esperado tanto para abastecer numas bombas de gasolina!!!!
O chincalhão é um jogo bastante popular entre os portugueses. Este jogo é constituído por duas equipas de 2 (chincalhão de 4), de 3 (chincalhão de 6) ou 4 (chincalhão de 8) elementos. Este jogo deve-se jogar de preferência com cartas espanholas.
Dá-se 3 cartas a cada jogador. O elemento que der as cartas pode dar por cima 3 cartas a cada jogador, ou por baixo uma a uma, ou duas a duas e depois uma a cada jogar até fazer 3.
O jogo está para 3 pontos. Dependendo das cartas pode-se “cantar” 6, e a outra equipa decide se vai a jogo, podendo “cantar” 9 até alguém parar. Tem de ser sempre múltiplos de 3. Existem 3 jogadas possíveis numa partida. Ganha a equipa que ganhar 2 jogadas. Se uma equipa ganhar a primeira jogada e na segunda houver um empate, ganha a partida a equipa que ganhou a primeira jogada. O jogo acaba quando uma equipa atingir os 30 pontos (15 de cima). Se na primeira jogada a equipa que sai a jogar não quiser ir a jogo vão 3 pontos para a equipa adversária. Este jogo pode ser falado e pode-se fazer sinais entre os elementos de cada equipa, o que torna este jogo mais interessante.
Valor das cartas
8 jogadores: Dama de ouros (douradinha)
6 jogadores: Duque de paus (duque); Segue-se o Valete de paus (cavalo) e o 5 de ouros
When I was younger, in some night of summer in S. Cristóvão do Douro, I saw something different from what I knew. Something extraordinary. I walked accompanied by a younger cousin, in the road that connects the main road to my village, when to arrive at a place called quarry I look for a place in front of us, where only weeds and vines there, I saw a light white. The light was a perfect circle, a very pure white, not issuing any beam. It was a huge light, the size of the full moon, as if it were glued to that place. In this moment I looked into that bright circle, it began to decrease in size, always on the same site to being a little point and disappear.
Thousand questions passed through my head, but I put part of, any kind of flashlight that someone could carry, lights of cars, or anything known, because the size of that circle even by the bright purity of light that was emitted nothing has seemed to something I knew. It was something extraordinary. Much as I try to imagine what it would be, still say I do not know what kind of light that was what or the source of the light. For me this event remains a mystery.