Santuário de Santa Ana

 

Santuário localizado junto a aldeia de Meixedo (Bragança)

Maias

O 1º de maio também é chamado o dia das maias. Em algumas regiões de Portugal as maias (giestas) de flor amarela são colocadas nas portas ou janelas das casas na noite que antecede o primeiro dia de maio. Entre os vários significados religiosos e pagãos, na minha aldeia (região do Douro) as pessoas dizem que se colocam as maias para o “burro não entrar”.

Street Art - Bragança

Street Art

Kiwis

Castelo de Zamora (Espanha)

O castelo de Zamora é uma fortaleza da idade média, construído entre o Séc. X e Séc. XII. O castelo possui um fosso ao seu redor. As ruínas do castelo de Zamora estão musealizadas.

Ananuri (Geórgia)

Ananuri é uma fortaleza junto ao rio Aragvi, cerca de 72 km da capital georgiana (Tbilisi). Este monumento medieval, muito bem conservado, foi a residência dos Duques de Aragvi, a partir do século XIII. A fortaleza permaneceu em uso até o início do século XIX.

Azulejos da estação de comboios do Pinhão

Os azulejos que decoram a estação de comboios do Pinhão, foram decorados por J. Oliveira e colocados nesta estação em 1937. Os azulejos, no total de 24, representam a produção de Vinho do Porto, com imagens das vindimas, barcos rebelos entre outros aspetos relacionados com a cultura da vinha no douro.

Sé do Porto

A Sé do Porto é um monumento que foi construído no início do século XII. Este monumento situado no centro da cidade foi palco do casamento entre o rei D. João I e D. Filipa de Lencastre.

Kobuleti (Geórgia)

Kobuleti é uma cidade na região de Adjara, no oeste da Geórgia, situada na costa oriental do Mar Negro, com 16546 habitantes (2016). É a sede do município de Kobuleti e um resort à beira-mar [1]. É considerado um dos melhores resorts caucasianos, famoso pelas águas minerais curativas. Todo o resort é rodeado por plantações de chá, florestas de eucalipto e bambu [2].

[1] https://en.wikipedia.org/wiki/Kobuleti

[2] https://www.advantour.com/georgia/kobuleti.htm

O Careto

O Careto

Série Aeronáutica (Pastilhas elásticas da Gorila)

Cromos das pastilhas elásticas Gorila. Cromos da década de 80 do século XX e a série era composta de 809 cromos.

Bragança - Terra Natal e de Sonhos (2018)

Bragança - Terra Natal e de Sonhos (2018)

Castanhas na filatelia

Castanhas na filatelia

Batumi (Geórgia)

Batumi é uma cidade costeira do Mar Negro e capital da Ajária, uma república autónoma no sudoeste da Geórgia. A cidade tem cerca de 123000 habitantes.

Há neve no souto!

A vaga de frio, um pouco fora de época, que veio da Sibéria cobriu a região de Bragança com um manto branco. Devido a este fenómeno atmosférico, neste início de Março, os soutos da terra fria transmontana apresentam-se cobertos de neve. Apesar de pouco habitual para a época, não deixa de ser um espetáculo lindíssimo.

Igreja matriz de Carrazedo de Montenegro

Igreja matriz de Carrazedo de Montenegro (concelho de Valpaços), construída no século XVIII

A neve voltou...

E após muito tempo de ausência a neve voltou a cidade....

Castanheiro em cores de Outono

Castanheiro em cores de Outono

Villacastín (Espanha)

Villacastín é uma localidade espanhola na província de Segóvia. A igreja de San Sebastián é o principal monumento desta localidade, e a sua construção iniciou-se em 1529.

Outeiro (Bragança)

Outeiro é uma aldeia e fregueia do concelho de Bragança com 40,93 km² de área e 301 habitantes (2011) Foi vila e sede de concelho entre 1514 e 1853 [1].

[1] - https://pt.wikipedia.org/wiki/Outeiro_(Bragan%C3%A7a)

Paçó (Vinhais)

Paçó é freguesia do concelho de Vinhais (distrito de Bragança) com 16,92 km² de área e 191 habitantes (2011). Fazem parte desta freguesia os lugares de Paçó e Quintela. Foi vila e sede de concelho entre 1312 e 1836 [1]. Teve carta de foral dada por D. Dinis em 1310 e foral novo de D. Manuel de 1512.

Património da aldeia: Pelourinho de Paçó (imóvel de interesse público de 1993).

[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7%C3%B3

O pote

Um pote de ferro gigante está exposto em Bragança e esta inscrito no livro Guinnes como o maior pote do mundo.

Outono

A agonia do castanheiro

Ao bisavô gigante

Ao grande castanheiro ancestral da floresta,

Vai chegar, vai chegar, o derradeiro instante!

Três séculos viveu, e um minuto lhe resta

De agonia!

O tronco inanimado e os braços cadavéricos

Já não sabem se é noite ou se alvorece o dia!..

Já não vêem da luz os êxtases quiméricos.

Já não ouvem do Imenso a vaga sinfonia!

É cega, é surda, é muda a árvore que outrora

Quis, titânica, erguer-se aos astros imortais

Já desfeita, a raiz profunda, não devora,

Já o oiro vibrante e eléctrico da aurora

Não lhe acorda a nudez dos braços espectrais!

Mas da velha raiz, defunta e carcomida,

No extremo nódulo da vida,

Uma célula existe, a última e a primeira,

Onde a alma, a tremer d'assombro, espavorida,

Anseia no estertor da crise derradeira.

É o átomo divino, a misteriosa essência,

Donde o corpo brotou com atlético ardor,

E, que extinta essa forma, essa breve aparência,

Volve ao abismo da existência,

Eternamente criador.

Oh instante supremo!... oh angústia! ... oh tortura!...

Oh vertigens de sonho!... oh noite! ... oh podridão!

Todo o infinito opaco à volta lhe murmura…

E entre névoas de dor, de terror, de loucura,

Ergue-se do passado a umbrática visão!

Memórias vagas:

Foi semente,

Embrião de monstro, alma latente

Na terra negra a germinar,

E, aspirando num sonho obscuro, vagamente,

Ao infinito, à vida, à luz vermelha, ao ar!...

Oh êxtase do ser!... frémito d'alva!... quando,

A radícula ingénua e débil mergulhando

No húmus tenebroso e surdo e criador,

Abriu à luz, recém-nascida, palpitando,

Duas folhinhas unitrémulas, sem cor!...

Vida!... deslumbramento!

Sonho fluido!... mistério!... esplendor! esplendor!

Abílio Guerra Junqueiro (1850-1923), A agonia do castanheiro

Árvores com arte

Exposição na Praça Cavaleiro Ferreira (Bragança)

Festa da castanha (Vinhais)

Festa da castanha (vinhais). Rural Castanea

Igrejas de Bragança

Oliveirinha da serra

Oliveirinha da serra

À oliveirinha da serra

vestiu-a de luto o vento:

ai! Menina de joelhos,

vestidinha de cinzento.

À oliveirinha da serra

bateram-lhe duas varas:

ai! Menina de joelhos,

e colar de contas raras.

Vieram homens com varas,

bateram-lhe o coração:

ai! Menina de joelhos,

contas negras pelo chão.

À oliveirinha da serra

leva-lhe o vento a flor:

ai! Menina de joelhos,

sem colar e sem amor.

Matilde Rosa Araújo in Neves, C. & Costa, R., 1986. Meu livro, meu amigo! Porto Editora, p37.

Mirandela

Mirandela - Cidade do distrito de Bragança (região de Trás-os-Montes) com cerca de 11800 habitantes, situada nas margens do rio Tua.

A nuvem que queria ser chuva

A nuvem que queria ser chuva

Era uma nuvem quase redonda. Branca. Furadinha e leve. Tal qual os flocos de açúcar que os homens vendem nas feiras. Como as pessoas, a nuvem escondia um segredo. Queria ser chuva. Ser chuva?

Coisa muito fácil para uma nuvem. É preciso só deixar vir o tempo em que de tão cheia se desfaz em gotas que começam a cair.

O tempo chegou. Chegou para a terra o inverno.

Uma após outra caíram as gotas de límpida água, no mar, nos rios, nos campos, nas matas, nas serras, nas planícies.

As ervas, contentes, abraçaram-se umas às outras. As flores enfeitaram-se com brilhos. O mar dançou e as pedras nos caminhos luziram como espelhos. E até houve música sobre as folhas secas caídas no chão. Tlinc, tloc, tlac. Foi uma alegria.

Matilde Rosa Araújo in Mundo Novo – Leituras, 3º Ano de Escolaridade. Porto Editora. 1985